Michael Jackson celebra os 25 anos de ‘Thriller’ com um novo… remix de ‘Thriller’. A despeito da falta de originalidade, o álbum mais vendido da história é bom DEMAIS e merece o pomposo título. E antes que alguém diga que manter o título na atual crise da indústria fonográfica é fácil, basta lembrar: o homem é Michael Jackson – de ‘Billie Jean’, ‘Thriller’, ‘Bad’, ‘Black or white’, do primeiro e melhor clipe-vídeo da história, que fez o mundo balançar os braços de um lado pro outro para imitar um zumbi e que, quando não era zumbi, dançava como quem andava na lua, dos gritinhos espetaculares, dos primeiros mega-concertos já vistos. Enfim, todo mundo sabe.
Madonna, após rápido flerte com a literatura infantil, entre produção de novos discos, cavalos, tombos e Kabbalah, e no meio de sua última turnê, resolveu virar diretora e está lançando seu primeiro filme ‘Filth & wisdom’ no festival de Berlim. A crítica resolveu ser boazinha e disse que é melhor do que era esperado, mas a verdade é que não esperavam nada. Eu mesma, super fã da material girl, acho improvável que ela se saia boa diretora.
Ela nunca vendeu tanto quanto ele, mas mesmo assim é impossível pensar nele e não lembrar dela. O fato é que ambos alcançaram um status tamanho que poderiam, artisticamente, fazer qualquer coisa. Conquistaram o direito de experimentar, de fazer diferente só pra depois fazer igual, ou quase igual, igual com um quê de diferente, diferente com um quê de igual. É proeza para poucos, muito poucos.
Todo mundo sabe o fim (ou não) da história. O assunto é batido, eu também sei, mas me veio a mente hoje depois que li o jornal. Me perdoem meus queridos leitores, mas me deu vontade de Michael Jackson e Madonna.
Pra matar as saudades do Michael que era preto, tinha nariz, cantava e dançava como ninguém:
E Madonna, a dos velhos tempos. A dos crucifixos, em uma das minhas músicas prediletas ever.
Eternamente polêmica:
E contemporânea de Michael, nos idos de 1983. Dou meu braço a torcer, Michael estava anos-luz na frente dela nessa época.
1 comentário
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18 fevereiro, 2008 às 4:46 pm
Tadeu Felix
Oi amiga. Justa homenagem. Ambos fazem parte da história da música.
Beijos,
Tadeu Felix