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Graças a minha amiga Érica (a da foto que levou a índices jamais dante imaginados a audiência desse humilde blog) e a evolução da minha íntima relação com meu Ipod – que foi recentemente batizado de Inácio – estou com essa mania de Tom Zé.

Érica fez uma projeção fotográfica linda e pós-moderna ao som de “Xiquexique”, e me emprestou 2 CD’s recentes – “Com defeito de fabricação” de 1998 e “PostModern Platos” de 1999. Inácio toca Tom Zé para mim diariamente do trabalho pra casa, da casa pro trabalho.

E lá vou eu ouvindo a verborrologia dessa politimerdia do tangolomango, me conformando com a burrice refinada e poliglota, doutorada honoris causa com muita honra, sem preconceito ou ideologia, que anda na esquerda e na direita, não tem hora, não escolhe causa e nada rejeita. E me deliciando com a romântica melodia de politicar cantando: “meta sua moral, regras e regulamentos, escritórios e gravatas, sua sessão solene; Pegue, junte tudo, passe vaselina, enfie, soque, meta… no tanque de gasolina”

Sempre ao som de uma percussão maravilhosa, arranjos lindos, muito deboche e ironia. Fico extasiada com a música e morro de rir com a letra. Steve Jobs e Tom Zé são dois gênios. Bem que meu Inácio me avisou 🙂 (tá certo, sei que o trocadilho foi sem graaaaaaaça…)

Mas a música que Inácio já me implora para parar de tocar, sob risco de falência total e irreversível de órgãos é essa aí embaixo… Coisa mais linda, genial, maravilhosa, romântica, perfeita.

Cedotardar
Composição: Moacir Albuquerque /Tom Zé

Tenho no peito tanto medo,
É cedo
Minha mocidade arde,
É tarde
Se tens bom-senso ou juízo,
Eu piso
Se a sensatez você prefere,
Me fere
Vem aplacar esta loucura,
Ou cura
Faz deste momento terno,
Eterno
Quando o destino for tristonho,
Um sonho
Quando a sorte for madrasta,
Afasta

Não, não é isto que eu sinto,
Eu minto
Acende essa loucura
Sem cura
Me arrebata com um gesto
Do resto
Não fale, amor, não argumente
Mente

Seja do peito que me dói,
Herói
Se o seu olhar você me nega
Me cega
Deixa que eu aja como louco,
Que é pouco
No mais horroroso castigo,
Te sigo

Conjuntivite (def.):
Uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas. É normalmente bastante contagiosa.

**Causas
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como poluição e o cloro de piscinas, por exemplo, e por viral e bacterias. Neste último caso ela é contagiosa.

**Para prevenir o contágio tome as seguintes precauções (entre outras):
+ Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes
+ Lavar com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos patogênicos

Não é perfeito para o carnaval?
Vou aos blocos mais vazios, e lavarei com frequência meu rosto e mãos na água do mar.
A boa notícia é que há grandes chances da minha conjuntivite ser alérgica. Não precisam ter medo de mim.
E ainda posso sair fantasiada de pirata!!!

Estou aqui exercitando meu melhor lado Poliana 🙂

Apples versus windows!

Sensacional. Risadas garantidas para os nerds de plantão.
Dica da Mawá. Hoje, estou só roubando posts alheios 🙂

É um passáro? É um avião? Uma asa-delta?
Não, é o Jet-Man! Um suíço realizando o sonho de ícaro. Fantástico.

Dica no blog do Coca.


E Roger Waters volta ao Brasil.
Desta vez, com show totalmente a la Pink Floyd.
O visual do show desses caras é algo realmente sensacional.

Pena que é na Apoteose. Sei que não há muitas outras opções no Rio, mas não gosto da Apoteose. Um som sempre mais ou menos. E preferia mil vezes assistir a um show desses sentada, levantando eventualmente em uma música ou outra.
Haja perna para aguentar show de 21:30 à meia-noite, parada em pé.

Dia 23 de março. Sexta-feira. Não podiam ter escolhido um final de semana? Juntar trânsito de sexta-feira com milhares de pessoas tentando chegar a Apoteose não me parece muito boa idéia. Mas tudo bem.
Ingressos entre R$140 e R$500. Baratinho, baratinho.

Reclamações a parte (estou rabujenta hoje!!), não tenho dúvidas de que valerá a pena estar por lá gritando “estou aqui!!” quando Roger Waters cantar para mim “Wish you were here”. No maior estilo fã escandalosa em show de Caetano Veloso 🙂

Com a expectativa do recém reagrupado “The Police” incluir o Brasil em sua nova turnê, 2007 promete ficar marcado como o ano de shows maravilhosos que praticamente me levaram a falência 🙂

Há tempos eu digo que vou pendurar um mapa-mundi aqui em casa, e marcar todos os lugares no mundo onde conheço alguém. E de outra cor, os lugares no mundo onde mora o amigo de um amigo. E assim conhecerei o mundo!!

Na minha última viagem, me hospedei em Praga na casa do amigo de um amigo. Conheci Marcelo – meu anfitrião – quando cheguei em Praga, fui muito bem recebida, tive uma excelente companhia turística, economizei na hospedagem e de quebra fiz um novo amigo. Perfeito!!

Eis que alguém já teve a mesma idéia que eu. Só que não somente colocou em prática a seu favor, mas resolveu prestar um valiosíssimo serviço aos viajantes mundo afora. Com a galera do CouchSurfing, é possível surfar de sofá em sofá ao redor do mundo!!!

Já são 160000 couch surfers, entre hóspedes e anfitriões – todos avaliados e indicados periodicamente, para aumentar a confiabilidade. Ao se cadastrar, você escolhe se deseja ou não oferecer seu sofá, ou se está disponível apenas para “coffee and drinks”. No melhor estilo orkutiano, vc pode criar sua rede de amigos viajantes, com depoimentos e referências. Serve para aumentar a credibilidade dos anfitriões e fazer com que hóspedes sintam-se mais seguros.

Achei o máximo. Quisera eu ter descoberto isso antes. Me cadastrei como “coffee and drinks” para experimentar.

Confesso que, surpreendentemente, começo a criar um certo vínculo afetivo com meu ipod. Steve Jobs é mesmo um gênio.
Também já disse por aqui que amo o Pandora. Principalmente porque eu sou péssima para saber nome de banda, cantor ou música. O Pandora resolveu qualquer limitação musical na minha vida ocasionada por tal inabilidade.

Adoro música, mas pesquisa musical não é meu forte. Acho um saco ficar buscando música na Internet.
Tenho noção dos estilos musicais que me agradam. Mas confesso uma certa dificuldade de classificar toda e qualquer música em algum estilo.
Música pra mim é “ouvi, gostei, quem canta, vou criar uma rádio no Pandora”.

Eis meu sonho de consumo: Ipod + Pandora. Não é genial?
Exportar uma rádio para meu Itunes, com seleção de algumas centenas de músicas.
Se algo parecido com isso existe, por favor me avisem!!!

Em 2007, risco mais um dos itens da longa lista de coisas para se fazer antes de morrer: vou desfilar na Sapucaí!!
Totalmente incentivada por uma amiga querida, não movi uma palha para tal evento. Simplesmente vou. Na escola que ela escolheu, com a fantasia que ela escolheu, num esquema totalmente “Maria vai com as outras”.

Desfilo no grupo de acesso, pela São Clemente. O enredo – “Barrados no Baile” – fala de todo tipo de minoria (social, étnica, sexual) e prega a liberdade e o respeito ao próximo. Cada um com seu cada um. Nada de preconceito. E oportunidades iguais para todos. Poderia ter enredo melhor?? Não escolhi nada, mas já adorei o enredo.

E a São Clemente entra para a história dos carnavais, como a primeira escola a convidar um transsexual para o posto de rainha da bateria!! E Alessandra, a transsexual em questão, só não será rainha porque não quer. Não quis assumir a enorme responsabilidade do posto, e preferiu ir de destaque. Achei o máximo. Estou gostando ainda mais da escola escolhida!!

Se o desfile será bom, eu não sei. Confesso que nunca ouvi o samba, e não fui a um ensaio. Tsc, tsc. E estou com um certo medo dos adereços da minha fantasia de black power, na ala “O teu cabelo não nega mulata”.
Mas sei que vou me divertir muito, e estou adorando a idéia de estrear na avenida como parte de um enredo com o qual me identifico: liberdade para todos nós!!

O verão finalmente deu as caras no Rio de Janeiro.
Por pouco tempo. Foi bom enquanto durou. E que volte logo.

Domingo chuvoso.
Ultimamente ando bem ligada a essa coisa de ser carioca.
E carioca não sai de casa em dia de chuva.
Tentei explicar isso inúmeras vezes para meus amigos alemães, e sempre me sentia um ser de outro planeta tamanha a incredulidade deles diante do fato.

Dia de chuva é para ficar em casa. Descansar. Colocar tarefas domésticas em dia. E assistir a um bom filme.
No meu caso hoje, foram dois. Com alguns anos de atraso.

Antes do amanhecer” e “Antes do por-do-sol“.
Existem filmes mais românticos? Talvez sim, mas não muitos.
Nesses momentos, fico feliz por existirem tantos filmes que eu ainda não vi. Que venham muitos dias de chuva.

Acabam os filmes, e inspirada pela última cena, venho ouvir Nina Simone no meu Pandora.
Eis que toca “Turn, turn, turn”. Amo essa música.
Romantismo à flor da pele. Acho que estou em tempo de viagem de trem pela Europa.
Meanwhile, continuo com minha rádio “Nina Simone”…

Turn, turn, turn – Pete Seeger

To everything, turn, turn, turn
There is a season, turn, turn, turn
And a time for every purpose under heaven

A time to be born, a time to die
A time to plant, a time to reap
A time to kill, a time to heal
A time to laugh, a time to weep

A time to build up, a time to break down
A time to dance, a time to mourn
A time to cast away stones
A time to gather stones together

A time of love, a time of hate
A time of war, a time of peace
A time you may embrace
A time to refrain from embracing

A time to gain, a time to lose
A time to rend, a time to sew
A time of love, a time of hate
A time of peace, I swear it’s not too late

… feliz e amada por sua dona.
Se exercitava regularmente, adorava o ventinho da praia e nem se incomodava com a maresia.
Adorava os passeios ao sol, o carinho e as pedaladas suaves de sua dona. E o descanso na sombrinha de casa.
De vez em quando, curtia uma bela vista da praia, enquanto aguardava o regresso de sua querida e amada dona.
A vida era muito bela.

A bicicleta conheceu o carnaval. A princípio, ficou extasiada com tamanha alegria, tanta gente feliz.
Aos poucos, foi se incomodando com os empurrões, os tropeços e respingos de cerveja.
Torceu muito para sua dona voltar logo. Mas a praia estava boa…
Epa! O que vc está fazendo aí? Ei, você não é minha dona!! Me deixe em paz, não quero ir!!!

E a bicicleta chorou.
Sua dona regressou e não a encontrou.
Só resta agora torcermos para que a bicicleta encontre um bom novo dono.
E que seja feliz para sempre.

De tudo um pouco:

Conheça também:

O Jardim em fotos

Por onde viajo…

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